Hoje ao buscar meu filho no aeroporto, a alegria e a emoção tomaram conta de mim, ao vê-lo chegar no lugar onde nasceu, cresceu e onde, a raiz da sua história se faz presente.
Alegria também, ao ver meu rebento voltar homem, forte e já com muitas bagagens da vida.
Alegria de ver meu menino, com saudades e vontade de ver as coisas, as pessoas e o jeito de ser da sua terra.
Alegria de ver que, meu menino mesmo tendo ido longe, não perdeu a simplicidade e o olhar terno.
Alegria de ver meu menino, um homem responsável e maduro, com planos para a vida.
Alegria de ver meu menino olhando com carinho para mim, para sua avó e para tudo que faz parte da sua história, da nossa história.
Me dei conta do quanto valeu muito à pena, ter feito tanto para que ele se construísse como ser humano, como pessoa e cidadão.
Me dei conta que foram extraordinárias as lutas incansáveis e até doloridas para ele se formasse e se transformasse em um profissional, que ama o que faz e se responsabiliza pela escolha que um dia fez, para atuar na vida.
Me dei conta, que apesar dos meus medos, angústias e inseguranças desempenhei o meu papel de mãe, embora com falhas (não existe receita), com todas as dores e desafios existentes.
Agora tomei a consciência, de que meu lugar, no percurso que segue é o da plateia assistindo a trajetória do meu menino e, também, me deliciando, com as coisas que a vida vem me proporcionando.
Por isso, termino esse texto com uma palavra que não poderia ser diferente: GRATIDÃO!
Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.