domingo, 10 de março de 2013

Morno.


Às vezes, algumas coisas na vida, 
De repente, se tornam sem graça. 
Sem brilho e sem motivação.
Se arrastam cansadas e sem vibração. 

Parece tudo destemperado. 
Sem ânimo e sem expressão.
Há um esforço no entusiasmo, 
Na vontade e na comunicação.

Só o silêncio passa a estar presente, 
Acompanhado de conversas aborrecidas. 
Sem qualquer vida e sem inspiração.
Sem encanto e sem fascinação.

É o fim do começo, 
Do que foi apaixonante.
Não está quente e nem dá mais frio.
Só se faz morno e vazio!


*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.