sábado, 28 de novembro de 2009

Um pingo d'água.



Um pingo d'água pode representar:

Uma flor, um formato, uma cor.
Um sopro, uma vida, uma respiração.
Uma fala, um movimento, uma expressão.
Um sorriso, um gesto, uma emoção.

Um pingo d'água pode provocar:

Uma revelação, uma tristeza, uma decepção.
Um lamento, um desassossego, uma inquietação.
Uma reflexão, pensamentos e especulações.
Uma preocupação, dúvidas e interrogações.

Um pingo d'água pode trazer consigo:

Um sentimento.
Uma revolução.
Um lampejo.
Uma provocação.

Uma esperança.
Uma lembrança.
Uma ironia.
Ou ilusão.

Um pingo d'água é capaz de:

Povoar o coração, 
A cabeça e a razão.
Desestabilizar 
Ou harmonizar uma situação.


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Me revelando sempre.


Cada vez que desafio e persevero, eu me descubro.
Cada vez que imagino, sonho e faço, eu me realizo.
A cada passo cumprido e concluído, eu cresço.
A cada dúvida ou certezas, eu me refaço.
A cada conquista e vitória, eu me abraço.

A cada adeus, partidas e despedidas, eu choro e sofro.
A cada saudade e lembranças, eu revivo.
A cada emoção ou sofrimento, eu reflito.
A cada inveja e falsidade, eu me fortaleço.
A cada insegurança ou medo, eu enfrento.

A cada surpresa, eu me alegro e penso.
A cada impasse e incertezas, eu resolvo.
A cada dia e a cada hora, eu me acho.
A cada sensação e movimentos, eu reajo.
A cada dor e sofrimento, eu amadureço.

A cada mulher que em mim se faz, eu me revelo!



*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Êxtase e libertação


Euforia e excitação,
Leveza e emoção.
Tudo exala bem.
Com equilíbrio e paixão.


Coração bate leve e no compasso.
Com a certeza consumada.
O filho criado e emancipado.
A vida vivida e apaziguada.

Por isso, hoje sou pulsação. 
Sou desejo e vibração.
Sou o corpo feminino
Em êxtase e libertação.



*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fases do Coração Humano



Coração infantil. 
Brinca, faz folia, se alegra e chora. 
É um coração danado, curioso e distraído. 
Um coração puro e inventivo!

Coração adolescente.
Inconstante e imprevisível. 
É um coração criativo e vibrante. 
Um coração inquieto e irreverente!

Coração jovem. 
É incansável, relutante e impulsivo.
Teimoso e resistente. 
É um coração apaixonado e namoradeiro. 
Um coração aventureiro!

Coração adulto. 
Prudente, altruísta e amoroso. 
É um coração mais calmo e cauteloso. 
Um coração amadurecido e caridoso.

Coração idoso. 
É calejado, experiente e vivido. 
Tem sabedoria e bom senso. 
É um coração sereno e ponderado.

Coração grande ou coração pequeno. 
Adulto, jovem, adolescente, infantil.
Não importa as fases.
Não interessa a idade e o perfil.

Só tem que ter bater com sentimento.
"Não importando a hora e o momento
As batidas têm que ser de dentro para fora
E de fora para dentro."


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

domingo, 2 de agosto de 2009

Papel em Branco


Papel em branco. 
Papel sem linha, sem traço, sem forma, sem palavras, sem expressão. 
Papel sem sentimento, sem comunicação, sem memória. 
Papel com nada vivido, nada preenchido. Sem ação!

Papel vazio! Só um papel. 
Atirado no tempo, jogado ao vento. 
Sem marcas, sem dobras. 
Sem lembranças de qualquer vida. 
Sem ter nada para desbotar ou colorir. 
Sem aventuras. Sem descobertas. 
Sem mistérios. Sem fantasias. 
Sem vitórias. Sem derrotas. 
Sem perdas. Sem lutas. Sem conquistas. 
Sem ter nada para contar. 
Sem ter nada para criar. 
Sem nada para aspirar. 
E muito menos para acrescentar.
 
Só um papel! 
Que serve para registrar, apenas a histórias alheias. 
Que serve para reproduzir, apenas sonhos que não são seus. 
Que serve para homologar apenas decisões dos outros. 
Que serve para ser preenchido com coisas da vida, que não é a sua. 
Deve ser muito triste, ser na vida só um papel em branco!

Atirado no tempo. 
Jogado ao vento. 
Esquecido! 
Sem história, sem memória, sem registro, sem vida.


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Chuva Cristalina



Leve e serenamente
Ela caiu bem devagar.
Branda e delicadamente.
Fez minha alma se acalmar.

De gota em gota
Molhou a terra.
De gota em gota
Molhou o chão.
De gota em gota
Molhou a flor
E apaziguou meu coração.

Chuva forte ou chuva fraca.
Chuva grossa ou chuva fina.
Não importa de que jeito.
Só tem que ser cristalina.

Para limpar toda a sujeira.
Para apagar todas as marcas.
Para lavar toda a poeira.
Para tirar todas as máscaras.

Para evidenciar a expressão.
Para deixar nítido o olhar.
Para expandir a emoção.
E o sentimento se libertar .

Chove chuva e lave a gente.
Aplaque toda e qualquer dor.
Transforme tudo de repente.
Em harmonia, liberdade e cor.


* Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Expressar



Expressar!

Mesmo quando tudo parece sufocado.
Mesmo quando nos sentimos machucados.
Mesmo quando tudo parece sem sentido.
Mesmo quando o mundo está adoecido.

Expressar!

Mesmo quando o pensamento está entristecido.
Mesmo quando estamos enfurecidos.
Mesmo quando estamos amargurados.
Mesmo quando nos sentimos esquecidos.

Expressar!

Mesmo quando tudo parece aprisionado.
Mesmo quando as ideias parecem sem vontade.
Mesmo quando os olhos só vêm a obscuridade.
Mesmo quando a sorte parece ter nos abandonado.

Expressar!

Mesmo quando a imaginação parece ofuscada.
Mesmo quando a voz teima em ficar calada.
Mesmo quando a fantasia parece paralisada.
Mesmo quando a mão parece enrijecida. 

Expressar!

Porque a alma está sensibilizada.
A palavra está inquieta.
A mente está ativa.
O coração bate.
O corpo sente.
A vida pulsa.

Expressar sempre!


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Festejando.





Olhando para o calendário,
Exatamente no mês de junho.
Destaquei o dia vinte.
Quando faço aniversário.

Junho mês das brincadeiras.
De Santo Antônio e São João.
Também mês de São Pedro,
De festança e de quentão.

Mês do pé-de-moleque.
De balão e de folguedos,
De cores e quadrilhas
De bandeirolas e brinquedos.

Mês da menina caipira,
Linda, acanhada e brejeira,
Toda vestida de chita,
Fazendo muitas brincadeiras.

Mês da fogueira e algodão doce.
Mês da comida típica,
Do pau-de-sebo e arroz doce.
Do forró e dança de fita.

Por isso, neste mês lindo
Quero desejar para mim,
Alegria, fogos e vibração
Muita paçoca e amendoim.


*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Brinquedo de Papel.


Papel,
Linha,
Varetas,
Cola,
Carretel.

Cinco elementos bem simples,
Que nas mãos de uma criança,
Transforma-se em brinquedo,
Capaz de levar os sonhos
Para bem perto do céu.

Brinquedo colorido e alegre,
Que enfeita e colore o dia.
Faz sorrir o guri descalço,
Dando espaço a sua fantasia.

Com a pipa, brinca extasiado o menino,
E têm como aliado o vento.
Orquestra movimento frenético,
Para o decolar o seu invento.

Ri, gargalha, olha e desafia.
É construtor de uma bela brincadeira.
Que nos faz lembrar a inocência.
A simplicidade de uma vida costumeira.


*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Quero a cor e o movimento do palhaço.




Quero o palhaço do circo,
Que me faz rir ou chorar.
Quero o olhar da criança,
Que ainda é capaz de sonhar.

Quero pensar que ainda existe
A graça, o encanto e a fantasia.
Quero acreditar que é mentira,
A amargura, a aridez e a hipocrisia.

Quero pensar que é ilusão,
Tanta gente apática e fria.
Tanta gente pálida e sem brilho.
Caminhando cegamente sobre trilhos.


Quero visualizar a cor, o movimento, a alegria.
A vida, o ritmo, o som e a vibração.
Quero ver gente com brilho que irradia
Quero ver de novo, a surpresa, a admiração.

Quero ver gente que pensa e vira a mesa
Gente entusiasmada e ativa.
Quero ver gente travessa, 
Teimosa, incontida e viva.

Quero tudo que reflete a figura do palhaço.
Graça, barulho, riso, dor e emoção.
Só não quero mais acreditar,
Que as pessoas estão vivendo
Estagnadas palidamente na mesma estação!



*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

domingo, 24 de maio de 2009

Saudades da criança



Saudades de você minha criança.
Dos tempos que brincava e para o meu colo corria.
Saudades do seu corpinho se aconchegando no meu.
Saudades do seu cheirinho e de cada pedacinho seu.

Saudades do jeitinho engraçado.
Como dizia algumas palavras.
Palavras que só eu entendia.
"Risando," ao invés de rindo.
"Semetidando", ao invés de exibindo.

Saudades da bagunça gostosa que fazia.
Saudades do meu pequeno menino.
Que com tanto carinho eu cuidava.
Brincava e rezava juntinho.

Me lembro das brincadeiras.
Até aquela em que tinha o jacaré.
Em que eu simulava de muitas maneiras.
O bicho mordendo o seu pé.

Saudades da criança esperta e alegre que era você!
Saudades de muitas noites.
Saudades de muitos dias.
Saudades do que acontecia, 
Antes de você adormecer.

Depois do leitinho morno, 
De escovar os dentes e rezar.
Eu lia muitas histórias 
Até o seu sono chegar.

Você se aninhava em mim.
Eu te acariciava e te acalentava
Te cobria 
E do seu sono cuidava.

Saudades enfim, meu filhinho!
Da sua voz suave, da sua pele macia.
Dos seus olhos vivos e inocentes.
De suas mãos pequeninas.
Saudades de tudo isso sempre.


*Autoria de Maria  Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mão do Homem



O Pantanal chora.
Arde em chama.
Tamanha a voracidade
Do poder da mão humana.


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros Figueiredo Nery.

sábado, 16 de maio de 2009

Singularidade


" Acredito que na singularidade das coisas muito é revelado."                                Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

Minha forte referência de vida.


Meu pai.
Foi uma pessoa com muita personalidade, otimista e forte. 
Sempre realizou os mais difíceis trabalhos com entusiasmo, determinação, coragem. 
Ensinou a mim, a meus irmãos e netos com atitudes e muita convicção, que devemos explorar todo o potencial que possuímos. E tudo que a vida, a cada dia, nos oferece.
Era apaixonado por mim minha mãe, a quem chamava carinhosamente de “Preta”.
Um dia, já muito doente e próximo de sua partida, expressou uma frase que resume a atitude determinada e valente que sempre teve na vida: “A lembrança consome a esperança!"
A esperança era seu preceito de vida.
Ao meu pai, com muito amor, carinho, admiração, respeito e saudades.
Beijos da sua filha "Nani". Era assim que ele me chamava.


*Autoria de Maria  Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Era uma vez...




Era uma vez...


Era uma vez uma mulher.
Era uma vez uma mulher que amou um homem.
Era uma vez uma mulher que amou um homem e ficou grávida.
Era uma vez uma mulher que amou um homem e ficou grávida e deu à luz um bebê.

Era uma vez uma mulher que amou um homem e ficou grávida e deu à luz um bebê e começou a amamentá–lo e a brincar com ele.

Era uma vez uma mulher que amou um homem e ficou grávida e deu à luz um bebê e começou a amamentá-lo e a brincar com ele e a se lembrar de quando brincava de mamãe com suas bonecas.

Era uma vez uma mulher que amou um homem e ficou grávida e deu à luz um bebê e começou a amamentá–lo e a brincar com ele e a se lembrar de quando brincava de mamãe com suas bonecas, achando graça da idéia de seu filho ser seu boneco, sem ser da conta de que, um dia fora boneco de sua mãe.

Era uma vez uma mulher que amou um homem e ficou grávida e deu à luz um bebê e começou a amamentá–lo e a brincar com ele e a se lembrar de quando brincava de mamãe com suas bonecas, achando graça da idéia de seu filho ser seu boneco, sem se dar conta de que de início todos os filhos são brinquedos de suas mães.

Era uma vez um bebê, que teve a sorte de ser por um instante brinquedo de sua mãe, aprendendo a brincar com ela para assim tomar posse do seu próprio brincar e passar a viver criativamente no mundo.


* Texto de Autoria Anônima.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tempo



Tempo é o passado. 
É o presente. É o futuro.
Tempo é vida concebida. 
É também a morte assistida.

Tempo é contradição. 
É dor e prazer. Tristeza e alegria.
Tempo é controvérsia. 
É polêmica e decepção.

É saudade, lembranças .
E quem sabe, uma fantasia.
Tempo é um instante. 
Mas, pode ser longos dias.

Tempo pode ser passagem. 
Pode ser também momento.
Também pode ser o acaso
Ou resultado do planejamento.

Tempo é a vida vivida. 
É um segundo da gente.
É a mera rotina. 
É o que passa e nos surpreende.

Tempo é rápido. Tempo é lento.
Tempo é curto. Tempo é breve.
Temos sempre tempo para tudo na vida.
Só não temos tempo, para as coisas da gente!


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Infância



Infância...

Cor.
Movimento.
Alegria.
Sonho.
Sensibilidade.
Fantasia.

Infância...

Música.
Melodia.
Descoberta.
Jogo.
Brincadeira.
Adivinha.

Infância...

Medo.
Bicho-papão.
Esconde-esconde.
João e Maria.
Bruxa.
Roda-pião.


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

domingo, 10 de maio de 2009

Almas Que Choram.



Ontem vi almas chorando. 
Almas sofrendo, se lamentando.
Vi o choro do que já foi. 
Choro da saudade, da dor e do rompimento.
Choro do adeus e do arrependimento.

Vi almas sofrendo, pensando, lembrando.
Almas caladas, cabisbaixas e amarguradas.
Vi fragilidades, medos e solidão.
Vi desamparos, desabafos, decepção.

Vi almas, sentimentos e emoções.
Vi aquilo que não é revelado. 
Que é sempre contido.
Que é sempre silenciado.

Vi gente sofrida.
Vi almas destroçadas.
Vi ruínas.
Vi o que não é ostentado.



*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Menino




Menino!
Quem é você?

Filho do homem.
Filho da terra.
Filho da vida.
Filho sem nome.

Filho do medo.
Filho da dor.
Filho do grito.
Filho do pavor.

Menino.
Da fala acanhada.
Do olhar perdido.
Do corpo pequeno.
Das mãos maltratadas.

Menino do vento.
Menino da sombra.
Menino do tempo.
Menino que assombra.

Menino invisível.
Menino atroz.
Menino impossível.
Menino sem voz.

Menino que luta.
Menino destemido.
Menino de rua.
Menino atrevido.

Menino. Oh Menino!
Quem é Você?


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mãe Bordadeira




Com sua estatura pequena.
Com seus gestos de menina.
Ela borda firmemente.
Verdadeira maestrina.

Compõe com seus instrumentos.
Arranjos belos e perfeitos.
Transformando agulhas, linhas, riscos.
Em arte, beleza e caprichos.

Combina tons claros e escuros.
Lisos e matizados.
Busca formas variadas.
E vai criando seus bordados.

Borda pássaros, gente e flores.
Estampas de todo tipo.
Bordados grandes ou pequenos.
Traçados de todas as cores.

Minha mãe é bordadeira.
De linhas, panos e cores.
Mas borda também a vida.
Suas fases e seus sabores.

Borda alegrias e tristezas.
Borda prazeres e dores.
Borda chegadas e partidas.
Borda também os amores.

Bordando com gosto fino.
Bordando com maestria.
Vai traçando calmamente.
Sonho, desejo e fantasia.


*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pensamento




Pensamento vai e vem.
Traz lembranças e saudades.
Traz tristezas e alegrias.
Esperanças e vontades.

Traz mensagens e ações.
Traz memórias e registros.
Traz o passado e o presente.
O futuro e suposições.

Pode trazer poder.
Prazeres e sensações.
Pode trazer palavras.
Carregadas de expressões.

Traz também derrotas,
Medos e superação.
Pode trazer canções.
Toquinho e um violão.

Pensamento traz a infância,
A vó, o vô e a criançada
A chuva e a terra molhada.
A casa velha e a bicharada.

Pensamento é movimento.
Memórias e nostalgia.
Que borbulham intensamente.
Dia e noite,
Noite e dia.



*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery


domingo, 19 de abril de 2009

Sinuosidades da Mulher.




Femininas, firmes,
lisas.
Macias, torneadas,
sensuais.
Pernas de mulher!

Pernas que alcançam.
Que insinuam, seduzem,
devoram.
Mas, também encantam.
 
Pernas que simulam o jogo da conquista.
Que disfarçam e desenham movimentos sinuosos, 
astutos e caprichosos, 
Como faz uma Mulher!


*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.

sábado, 18 de abril de 2009

Uma Tarde de Mim...Uma Tarde de Janeiro



Pássaros.
Cantos.
Folhas.
Vento.
Tarde.
Eu.

Vida, vida!
Caminhos a seguir.
Minha alma.
Meus desejos. Meus pensamentos.
Vazio,
Vazio!

Busca.
De quê? Não sei.
De mim? Quem sabe!
Vontades contidas.
Desejos sempre.

Sonhos. Sonhos sonhados. Só sonhados.
Covarde eu? Não sei! Acredito que não.
Só coisas acontecendo em contextos errados.

Sempre possibilidades. Possibilidades sempre.
Possibilidade. Palavra ampla, incerta, abstrata, fugaz!
Tempo passa. Passa!
Exige tempo, paciência e eficiência.

Folhas.
Vento.
Cantos.
Vazio
Tudo abstrato como uma tarde de janeiro e eu.


*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.