O trem apitou
O vento gemeu
A árvore balançou
A cidade adormeceu.
Nesse embalo sonolento
Todos sonham que um dia
O despertar será diferente
Sem a mordaça que angustia
O medo terá ido embora
O aprisionamento virará alforria
O vírus que adoece e mata
Perderá essa "guerra fria".
Oxalá, o homem aprenda!
Que com a vida não se brinca
E humildemente reconheça
O quanto a existência é rica.
*Autoria de Maria Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.
Oxalá!
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