sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Devaneio.



No abandono do meu dia e da minha rotina,
eu me entrego.
No abandono de minha alma e do meu desalento,
eu me sinto.
No abandono dos meus medos e dos meus fantasmas,
eu me afogo.
No abandono das minhas fantasias e devaneios,
a flor se abre e a vida caminha .


*Autoria de Mª Auxiliadora Negreiros de Figueiredo Nery.